domingo, 21 de abril de 2013

PICO DA TIJUCA E TIJUCA-MIRIM - RJ

                                                       


Pico da Tijuca e Tijuca - Mirim

No dia 21 de abril, Eu, Herbert e meu filho Biel, como não tínhamos nada para fazer, resolvemos encarar uma trilha, e assim partimos em direção ao Parque Nacional da Tijuca mais precisamente para a Floresta da Tijuca, uma floresta urbana com 3200 hectares e pulmão verde de nossa cidade, com o objetivo de subir o Pico da Tijuca e o Tijuca-Mirim. O Pico da Tijuca com 1.022 m. de altitude, é o segundo mais alto da cidade do Rio de Janeiro tendo sua silhueta praticamente visível de toda cidade e das cidades vizinhas. Ele só perde o imponente título de montanha mais alta da cidade para o Pico da Pedra Branca, situado no maciço de mesmo nome, com 1.024 m. Eu por duas vezes já tinha conquistado o Pico da Tijuca.
Geralmente o encontro dos montanhistas que realizam trilhas pelo parque é na Praça Afonso Vizeu, principal acesso ao parque, porém como estávamos de carro, entramos no parque e seguimos em direção a um local conhecido como Largo do Bom retiro(600 metros), ponto final de uma estradinha dentro da Floresta, onde deixamos o carro estacionado. É deste lugar que tem inicio as principais trilhas do parque. Se preferir caminhar desde a praça, soma-se quase uma hora.
Domingo com tempo nublado, porém a meteorologia indicava tempo bom, com céu limpo. A trilha é a mesma usada ainda nos tempos do Brasil colônia e foi aberta pelos escravos que por ali trafegavam com mulas carregadas com frutos de café, lenha e outros produtos, possuindo um percurso bem sinalizado com dificuldade moderada. Antes de começar a subida, colocamos o anorak, pois começava a cair uma chuva fina. Um guarda florestal nos perguntou qual seria a trilha a ser feita: Bico do Papagaio, Pico da Tijuca ou Morro do Cocanha. Pretendíamos
fazer o Pico da Tijuca e o Cocanha. No início destas três trilhas pegamos um aclive bem suave em ziguezague e logo depois de poucos minutos de caminhada encontramos uma bifurcação bem sinalizada, à esquerda, Se você quiser ir até o Bico do Papagaio ou para o Cocanha, optamos primeiramente ir ao Pico da Tijuca, ou seja, trilha a direita. Seguimos a trilha em mata fechada em ritmo bem acelerado até o Costão do Pico da Tijuca, também em ziguezague e após 45 minutos chegamos a outra bifurcação, bem no dorso da montanha e seguimos a trilha que leva ao pico Tijuca-Mirim.
No Pico do Tijuca-Mirim, paramos por alguns minutos e com o tempo totalmente fechado, ainda deu para  tirar algumas fotografias para o lado da Zona Norte.
Partimos para a reta final em direção ao Pico da Tijuca, e após 5 minutos de caminhada encontramos a famosa escadaria esculpida na própria rocha, com quase 120 degraus, que foi construída a mando do presidente Epitácio Pessoa, para a visita do rei Alberto I, da Bélgica, que era amante da natureza e montanhista nato. Começamos a subir a escada debaixo de chuva e percebemos que o corrimão de ferro original que acompanha esta escada de ambos os
lados até o cume ainda está lá, embora caído em certos pontos, devido a corrosão de suas hastes. Pessoas que tenham medo de altura podem se assustar com a inclinação dessa escada, mas basta uma mão amiga para superar essa barreira. Chegamos ao cume sob chuva torrencial e não pegamos visual nenhum. Sabemos que a vista que da para ver lá de cima é linda e abrange um ângulo de 360 graus, somente perdendo para a da Pedra da Gávea.
Curtimos muito pouco o cume, pois a chuva não dava trégua, descemos a escada e novamente na trilha observamos que em diversos pontos dela se formaram autênticos riachos e até cachoeiras devido a intensidade da chuva. E assim chegamos novamente ao Largo do Bom Retiro. Devido as condições climáticas abortamos a ida ao Cocanha, que ficou para outra oportunidade.
Não tiramos muitas fotos por falta de visibilidade, porém pra gente foi uma trilha totalmente diferente das que estamos acostumados a fazer, pois o que pegamos de chuva não estava no mapa, e sim na trilha. Hehehehehehehe.

DICAS
O horário de funcionamento do Parque é das 8h as 17h e a entrada é gratuita.  Tel: 2492-2252.










                          

   



                              

domingo, 7 de abril de 2013

MORRO DO NHANGUERA - RJ




O Morro do Anhangüera com mais de 690 metros de altitude fica localizado no Parque Nacional da Tijuca na Cidade do Rio de Janeiro, e é também conhecido como Morro do Excelsior, pois se encontra bem próximo da Estrada do Excelsior. Fica situado no contraforte da serra, bem perto da Pedra do Conde e virado para a Zona Norte do município, mais precisamente para o Bairro da Usina e da Tijuca. O Anhangüera não possui um cume definido e sim uma crista quase plana, com uma vegetação diferenciada das demais montanhas do parque, pois apresenta uma grande quantidade de eucaliptos de uma espécie bem diferente dos que encontramos por aí.
Primitivamente todo parque possuía uma densa cobertura florestal de Mata Tropical, porém esta floresta foi intensamente degradada em razão da retirada drástica de madeiras para utilizações em numerosos engenhos de cana de açúcar ali existentes e expansão da lavoura cafeeira em quase todas as áreas. Por ordem do Imperador D.Pedro II, a área começou a ser reflorestada com espécies nativas, mas somente no Nhanguera foram plantados eucaliptos, tornando uma área diferenciada em sua cobertura vegetal no Parque.
Antes de começar a trilha, todo grupo passou pelo Centro de Visitantes do Parque, local onde o visitante recebe todas as informações necessárias sobre o parque e onde encontramos o horóscopo dos animais que habitam o parque. Todos é claro queriam saber em que bicho se enquadravam, através da casa do zodíaco. O meu bateu perfeitamente com meu perfil, “cachorro do mato”. Ler a descrição na foto abaixo. O de meu amigo Vinicius, que fazia parte do grupo, foi “jararaca”, hehehehe.
Começamos a caminhada ali perto, e pegamos a mesma trilha que vai para a o Morro do Alto da Bandeira
e para a Pedra do Conde, no início com um aclive bem acentuado em ziguezague, com uma curva de 180 graus para a esquerda a poucos minutos do início da caminhada. Durante um bom tempo caminhamos sob uma vegetação bem fechada apreciando a fauna e a flora do lugar, até a chegada da primeira bifurcação. Se você quer ir até o Alto da Bandeira a opção é o caminho da direita. Seguimos em frente até outra bifurcação que à direita segue até a pedra do Conde. Continuamos em frente, de onde podemos observar o Pico do Andaraí Maior, o pico da Tijuca, o Tijuca Mirim, o Bico do Papagaio, o Cocanha, Pedra da Gávea e tantos outros picos. A trilha fica plana por um tempo para depois subir ligeiramente e, pouco mais a frente, ficar íngreme e mais uma bifurcação. Tomamos o caminho da esquerda, agora sobre uma grande crista passamos por um mirante, onde paramos para várias fotos, de onde é possível avistar a zona norte da cidade e de onde se obtêm o melhor visual da Pedra do Conde, neste trecho encontramos um belo
exemplar de uma jararaca dorminhoca, pegando sol bem na margem da trilha. Seguimos até o que dizem ser o cume do Nhanguera, belo lugar com inúmeros e magníficos eucaliptos.
Descansamos e lanchamos neste lindo local, totalmente diferente de todo parque. Do “cume” do Morro do Anhangüera não temos um bonito visual, já que ele é todo salpicado de eucaliptos, apenas em pequenas aberturas nas árvores é possível ver alguma coisa.

Retornamos pela mesma trilha e encontramos novamente a cobra, só que agora muito acordada e em posição de ataque, tiramos fotos de uma distância segura, mesmo assim com muito medo, não sou chegado a cobra, hehehehe. Dobramos em direção a estrada do Excelsior e depois para o mirante do Excelsior, mas se não quiser ir para o Mirante é só pegar a esquerda e descer a estrada até o Barracão. Se não temos muito visual no Nhanguera, no
Mirante da Estrada do Excelsior que fica a poucos minutos do final da trilha do Anhangüera é possível ver bem de perto o bairro da Tijuca, do Maracanã, do Centro, da Baia da Guanabara riscada pela Ponte Rio-Niterói, além da própria Cidade de Niterói.
Voltamos pela Estrada Excelsior e pegamos uma trilha à direita para a Cachoeira das Almas, onde carregamos nossas baterias num delicioso e reconfortante banho, depois retornamos novamente a trilha, contemplando a exuberante vegetação e o riacho, nosso destino final. Despedimos de todo grupo e voltamos para casa felizes por ter conhecido mais um pedacinho deste lindo parque.


Ao fundo Bico do Papagaio
Ao fundo Bico do Papagaio
                               
Galera na trilha
Galera na trilha


Flora  do parque
Flora do Parque
                           


Pico Andaraí  Maior
Pedra do Conde