Saímos
do Rio de Janeiro em direção a Teresópolis e chegamos na entrada do Parque por
volta das 7:30h da manhã. Após resolver a burocracia para entrada no parque,
seguimos de carro até a Barragem, onde estacionamos o carro e iniciamos nossa
aventura por volta das 8:30h.
O caminho mais utilizado para o Mirante do
Inferno é o mesmo que da acesso a Pedra do Sino. Seguimos subindo e fizemos a
primeira parada na Cachoeira do Véu de Noiva, depois passamos pela Cachoeira do
Papel, local do antigo Abrigo 2 e
chegamos em nossa segunda parada, o antigo abrigo 3, onde existe um convidativo
gramado par um bom descanso. Ali, aproveitamos para fazer um lanche. Neste
local, na parte de trás existe um belo mirante de onde se vislumbra um cenário
com belas montanhas. Ficamos ali durante alguns minutos e continuamos a subida,
agora bem mais suave até a Cota 2000, onde deixamos a trilha que segue em direção a
pedra do Sino e pegamos uma à esquerda que vai para a Pedra da Cruz e logo em seguida a direita descendo para o
"Vale das Orquídeas". Logo chegamos num mirante, onde vislumbramos
uma vista alucinante do caminho. Continuamos descendo até chegarmos ao ponto
onde provavelmente deu no nome ao
caminho. Só estavam faltando orquídeas, hehehehehehe, nem sinal delas.
caminho. Só estavam faltando orquídeas, hehehehehehe, nem sinal delas.
O
caminho a partir deste ponto a trilha ficou mais difícil, porém melhor, com
mais adrenalina, e é disso que a gente gosta. Cruzamos riachos, trepamos pedras
e finalmente chegamos ao “Acampamento Paquequer”, uma pequena clareira que
serve de base para quem vai escalar a Agulha do Diabo(2.050m de altitude) em dois dias. Dali
subimos novamente uma trilha bem fechada até
chegarmos a um Bloco de Pedra, subimos mais um pouquinho até
chegamos a beira de um penhasco e foi só contornar uma pedra a esquerda e subir
pelo lado oposto para estarmos no cume do Mirante do Inferno. Levamos cerca de 4:30h de caminhada para alcançar
nosso objetivo.
O tempo
estava lindo, a visão deste ponto é divina, com a Agulha do Diabo bem a nossa
frente, que foi eleita uma das escaladas mais espetaculares do planeta, além de poder ver olhando para trás, depois do vale onde
desce o Paquequer, a Pedra da Cruz, o Queixo, Nariz, Verruga e Capucho do Frade
em diferentes ângulos. É muito confortante também ouvir desse local o som dos rios Paquequer de
um lado e do outro, o Soberbo, bem depois da Agulha, seguindo seus cursos
normais rumo montanha abaixo. Realmente um visual de tirar o fôlego, e aproveitamos este cenário para muitas
fotografias, e depois do lanche, resolvemos descer, e assim caminhamos
de volta.
Para chegar ao mirante, caminhamos aproximadamente 10 quilômetros, passando por uma das trilhas mais interessantes da região, cortada pela nascente do rio Paquequer. E só para lembrar entre a Cota 2000 e o mirante encontramos três bifurcações , umas mais óbvias, outras nem tanto, mas na ida, seguir sempre a direita, e na volta, a esquerda. Esta trilha foi uma fascinante e inesquecível perambulada. Sinceramente um dia para ficar para sempre em nossa mente.