Em agosto de 2001, eu, meu filho Thiago e alguns amigos dele e meu, resolvemos realizar esta
linda travessia de aproximadamente 14 Km que corta de leste para oeste todo
Parque Estadual da Pedra Branca, situado na Zona Oeste da Cidade do Rio de
Janeiro. Nos encontramos na entrada sub-sede do parque de Pau da Fome em
Jacarepaguá. Ao entrarmos no parque pegamos uma pequena estradinha até a
Represa Rio Grande, onde começa efetivamente a trilha e de cara uma forte
subida até a primeira bifurcação, onde dobramos a direita, depois caminhamos
por aproximadamente 15 minutos até chegar ao Rio Grande, cruzando seu leito até
a outra margem pulando sobre as pedras. Continuando na trilha logo chegamos a
outra bifurcação, desta vez dobramos a esquerda e seguimos através de uma
encosta uma subida em ziguezague, trecho este conhecido como Caminho de Santa
Bárbara. Neste trecho é possível conhecer uma pequena cachoeira formada pela
queda das águas do Rio Pedra Branca. Continuando pela trilha principal cruzamos
mais dois riachos e com
aproximadamente uma hora através de um longo aclive encontrarmos a Casa Amarela, localizada a quase 650 metros de altitude, situada em um vale entre o Pico da Pedra Branca (1024 metros) e o Morro de Santa Bárbara(875 m). Normalmente o percurso de 4,5 Km entre a entrada do parque até a casa Amarela é realizado em torno de 2 horas. A parada neste ponto serviu para descansar, lanchar e tirar muitas fotos. A partir deste ponto, dependendo da época do ano, o cansaço da caminhada é recompensado por uma trilha repleta por milhares de flores, este trecho é um antigo caminho colonial, onde andamos sobre pedras colocadas cuidadosamente na trilha, até uma porteira. Após alguns minutos depois da porteira chegamos a outra bifurcação, a mais alta e mais importante de toda travessia, pois há num tronco de árvore duas setas, o caminho a esquerda que desce e o da direita que sobe em direção ao Pico da Pedra Branca. Optamos por fazer um bate e volta até o pico seguindo a trilha a direita. Apesar de ser o ponto mais alto do Rio, o Pico da Pedra Branca não é famoso por sua vista, pois é cercado por uma densa vegetação e não oferece panorama algum de seu cume. No retorno passamos novamente pela principal bifurcação e seguimos para o Rio da Prata sempre descendo, esse trecho é conhecido como “Caminho da Mangalarga”, que além de seguir para Campo Grande possui outras 2 derivações, como o caminho do Cafundá que segue para Vargem Grande. O caminho da Mangalarga é bem demarcado e segue sobre a sombra de frondosas árvores de nossa Mata Atlântica, passando por mais uma bifurcação e um riacho e mais adiante por uma ruína, e a partir desta pegamos um declive bem acentuado até a chegada a um local onde a vegetação fica menos densa e a trilha um pouco mais erudida, de onde é possível visualizar o Bairro de Campo Grande e da Serra do Mendanha. Prosseguimos pela trilha, passando por mais algumas casas, porteiras
e bifurcações e após alguns sobe e desce pegamos uma parte desse final de trilha totalmente florido por “marias sem vergonha”, um verdadeiro show à parte. Ao chegarmos próximo a um casebre de pau-a-pique encontramos um belo mirante, de onde podemos apreciar de um lado uma bela visão da vertente virada para o bairro de Vargem Grande e do outro lado um visual de Campo Grande. Depois de algum tempo na trilha chegamos a Estrada dos Caboclos, parte final da trilha e mais alguns minutos ao portão do parque,em Rio da Prata. Ainda caminhamos um pouco fora do parque, pelo caminho do Morro dos Caboclos e depois até a Estrada do Cabuçu, final de nossa aventura.
aproximadamente uma hora através de um longo aclive encontrarmos a Casa Amarela, localizada a quase 650 metros de altitude, situada em um vale entre o Pico da Pedra Branca (1024 metros) e o Morro de Santa Bárbara(875 m). Normalmente o percurso de 4,5 Km entre a entrada do parque até a casa Amarela é realizado em torno de 2 horas. A parada neste ponto serviu para descansar, lanchar e tirar muitas fotos. A partir deste ponto, dependendo da época do ano, o cansaço da caminhada é recompensado por uma trilha repleta por milhares de flores, este trecho é um antigo caminho colonial, onde andamos sobre pedras colocadas cuidadosamente na trilha, até uma porteira. Após alguns minutos depois da porteira chegamos a outra bifurcação, a mais alta e mais importante de toda travessia, pois há num tronco de árvore duas setas, o caminho a esquerda que desce e o da direita que sobe em direção ao Pico da Pedra Branca. Optamos por fazer um bate e volta até o pico seguindo a trilha a direita. Apesar de ser o ponto mais alto do Rio, o Pico da Pedra Branca não é famoso por sua vista, pois é cercado por uma densa vegetação e não oferece panorama algum de seu cume. No retorno passamos novamente pela principal bifurcação e seguimos para o Rio da Prata sempre descendo, esse trecho é conhecido como “Caminho da Mangalarga”, que além de seguir para Campo Grande possui outras 2 derivações, como o caminho do Cafundá que segue para Vargem Grande. O caminho da Mangalarga é bem demarcado e segue sobre a sombra de frondosas árvores de nossa Mata Atlântica, passando por mais uma bifurcação e um riacho e mais adiante por uma ruína, e a partir desta pegamos um declive bem acentuado até a chegada a um local onde a vegetação fica menos densa e a trilha um pouco mais erudida, de onde é possível visualizar o Bairro de Campo Grande e da Serra do Mendanha. Prosseguimos pela trilha, passando por mais algumas casas, porteiras
e bifurcações e após alguns sobe e desce pegamos uma parte desse final de trilha totalmente florido por “marias sem vergonha”, um verdadeiro show à parte. Ao chegarmos próximo a um casebre de pau-a-pique encontramos um belo mirante, de onde podemos apreciar de um lado uma bela visão da vertente virada para o bairro de Vargem Grande e do outro lado um visual de Campo Grande. Depois de algum tempo na trilha chegamos a Estrada dos Caboclos, parte final da trilha e mais alguns minutos ao portão do parque,em Rio da Prata. Ainda caminhamos um pouco fora do parque, pelo caminho do Morro dos Caboclos e depois até a Estrada do Cabuçu, final de nossa aventura.
Apesar de ser o ponto mais alto do Rio, o
Pico da Pedra Branca não é famoso por sua vista, cercado por uma densa
vegetação. Observamos maiores atrativos ao longo da trilha, apreciando a
própria vegetação, os rios cristalinos e sítios históricos, além da companhia
da fauna da Mata Atlântica.
Dicas
1) Como
chegar: Subsede do Parque Estadual da Pedra Branca – Núcleo Pau da
Fome. No largo da Taquara, entrar na Estr. do Rio Grande e seguir até o Largo
da Capela, depois entrar na Estr. Pau da Fome e seguir em frente por uns dez
minutos até a entrada da sede, que fica no nº 4003.
2) O que
fazer: Trilhas. A trilha é pouco sinalizada e
tem várias bifurcações, a orientação exige atenção. É uma longa caminhada, com
trechos de grande aclive, que pode ter duração entre 4:30 e 6:00 horas. para percorrer os 14 Km. Dando uma esticada até o Pico, adicione mais uns 3 Km e mais 2 horas. Você
precisará de preparo físico e experiência em orientação. O caminho para o Pico
da Pedra Branca começa na sede do Parque, no fim da Estrada do Pau da Fome, em
Jacarepaguá. Esta trilha passa pela Casa Amarela, sobe até entrar na Travessia
Erval Muniz e dirige-se ao cume. São pouco mais de 8km, através de córregos e
construções do começo do século.
3) O que saber: O Pico
da Pedra Branca é o ponto mais alto da cidade, com 1024 metros de altura.
Curiosamente, em seu cume, há uma pedra de 3 metros de altura, exatamente a
margem que garante a vantagem sobre o segundo colocado: o Pico da Tijuca. No
alto dessa pedra, há um marco de cimento indicando o ponto mais alto da Cidade
do Rio de Janeiro.
O ponto mais alto da cidade fica em uma das
maiores áreas de preservação ambiental em perímetro urbano do mundo, o Parque
Estadual da Pedra Branca, com 12.500 hectares. O Maciço da Pedra Branca começa
na Praia dos Búzios, em Barra de Guaratiba, e vai até Sulacap, bairro da Zona
Oeste do Rio de Janeiro, atravessando florestas em Vargem Grande, Camorim,
Jacarepaguá, e áreas agrícolas do Rio da Prata, em Campo Grande. O parque
possui 12 mananciais, que ajudam a abastecer vários pontos da cidade.