Saímos as 7 da
matina, eu, meu filho Thiagão, Marquinhos e meu “grande”amigo Vinicius, somente
“para esticar as canelas”, como alguns dizem. Destino Parque Municipal da
Prainha para conhecer o Mirante do Caeté, no Morro do mesmo nome. Esta Área de
Proteção Ambiental da Prainha é um parque municipal que se integra ao Parque
Estadual da Pedra Branca. Este parque foi criado a pedido
dos surfistas e banhistas que frequentavam e ainda freqüentam a área com o
objetivo de impedir a construção de condomínios no local, evitando assim um
verdadeiro desastre ecológico, pois mais uma parte da Mata Atlântica iria ao
chão para que as casas e prédios fossem construídos. Este parque apresenta
trechos de restinga e alagados, encostas recobertas por Mata Atlântica, além de
costões rochosos que protegem a praia. Há muitas espécies da fauna e flora da
Mata Atlântica.
A flora é representada por mais de 200 espécies, algumas ameaçadas de extinção, como as bromélias, orquídeas, pau-brasil, pau ferro, dentre outras. No que se refere a fauna, existe uma grande variedade de espécies que também estão ameaçadas de extinção, destacando o Bicho Preguiça e a Tartaruga Verde. A fauna é tão rica que há registro de quase 270 espécies de aves, como maritacas, tiribas e sanhaços, mas esse valor pode ser aumentado para 400, tendo em vista a potencialidade do local. A presença de espécies de aves endêmicas da mata atlântica é expressiva no parque. Bem na entrada do parque há placas com indicação da trilha. Existe duas opções para o início, uma à direita e outra à esquerda, optamos pela à direita e começamos a trilha bem demarcada subindo por entre árvores até chegar a um pequeno declive.Neste intervalo passamos por uma bifurcação e continuamos à direita, passando também por alguns pequenos mirantes de onde vislumbramos vários ângulos da bela Prainha salpicada por muitos banhistas e principalmente por surfistas. Posteriormente novo aclive até a chegada ao mirante do Caeté.
O visual do mirante do Caeté é lindo, Caeté, que em Tupi significa mata virgem, é um bom nome para o mirante, pois além dele estar cercado por preservada Mata Atlântica, é de onde se avista toda a beleza do litoral da Zona Oeste carioca, pois conseguimos ver a Praia da Macumba, Recreio dos Bandeirantes,
Barra da Tijuca, e as Ilhas Cagarras, Ilhas das Peças e das Palmas, as montanhas que circundam o mirante (Pedra do Cabritos, Morro da Boa Vista e Morro da Prainha) e ao fundo parte da baixada de Jacarepaguá e alguns picos da Floresta da Tijuca, destacando o Pico da Tijuca, Bico do Papagaio, Morro do Cocanha, Pedra da Gávea e a Pedra Bonita. É uma trilha que exige pouco esforço, o caminho é bem definido e sinalizado, com aproximadamente 1 km de caminhada, feito em 35 minutos. Entretanto no mirante, apesar de ser protegido por uma cerca de madeira, existe uma pedra onde todos tiram fotografias, que é é bastante exposta. Tenha cuidado.
A flora é representada por mais de 200 espécies, algumas ameaçadas de extinção, como as bromélias, orquídeas, pau-brasil, pau ferro, dentre outras. No que se refere a fauna, existe uma grande variedade de espécies que também estão ameaçadas de extinção, destacando o Bicho Preguiça e a Tartaruga Verde. A fauna é tão rica que há registro de quase 270 espécies de aves, como maritacas, tiribas e sanhaços, mas esse valor pode ser aumentado para 400, tendo em vista a potencialidade do local. A presença de espécies de aves endêmicas da mata atlântica é expressiva no parque. Bem na entrada do parque há placas com indicação da trilha. Existe duas opções para o início, uma à direita e outra à esquerda, optamos pela à direita e começamos a trilha bem demarcada subindo por entre árvores até chegar a um pequeno declive.Neste intervalo passamos por uma bifurcação e continuamos à direita, passando também por alguns pequenos mirantes de onde vislumbramos vários ângulos da bela Prainha salpicada por muitos banhistas e principalmente por surfistas. Posteriormente novo aclive até a chegada ao mirante do Caeté.
O visual do mirante do Caeté é lindo, Caeté, que em Tupi significa mata virgem, é um bom nome para o mirante, pois além dele estar cercado por preservada Mata Atlântica, é de onde se avista toda a beleza do litoral da Zona Oeste carioca, pois conseguimos ver a Praia da Macumba, Recreio dos Bandeirantes,
Barra da Tijuca, e as Ilhas Cagarras, Ilhas das Peças e das Palmas, as montanhas que circundam o mirante (Pedra do Cabritos, Morro da Boa Vista e Morro da Prainha) e ao fundo parte da baixada de Jacarepaguá e alguns picos da Floresta da Tijuca, destacando o Pico da Tijuca, Bico do Papagaio, Morro do Cocanha, Pedra da Gávea e a Pedra Bonita. É uma trilha que exige pouco esforço, o caminho é bem definido e sinalizado, com aproximadamente 1 km de caminhada, feito em 35 minutos. Entretanto no mirante, apesar de ser protegido por uma cerca de madeira, existe uma pedra onde todos tiram fotografias, que é é bastante exposta. Tenha cuidado.
Na descida, quando chegamos a bifurcação, optamos por pegar a outra parte da trilha que não percorremos durante a subida, alcançando logo ao portão de entrada.
Como ainda era muito cedo, 10h, deixamos o carro ali mesmo no estacionamento do parque e resolvemos conhecer a Praia do Secreto, localizada entre a Prainha e a Praia da Macumba, distante aproximadamente 1,5Km da entrada do parque. Seguimos pela “trilha” que fica ao lado da Av. do Estado da Guanabara, passando antes pelo belo Mirante do Roncador, e 200 m depois entrar por um pequeno caminho no meio da vegetação para finalmente do alto de um paredão vislumbrar lá embaixo o paraíso escondido entre as rochas e o mar, a Praia do Secreto. Esta foi descoberta a poucos anos atrás e ainda é novidade para muita gente. Eu estava incluído aí, hehehehe. A Praia é na verdade uma piscina natural, pois não possui uma faixa de areia, contando com cerca de 12 metros de extensão por 5 largura, apresentando rara beleza e total fragilidade no que se refere a sua preservação.
Como ainda era muito cedo, 10h, deixamos o carro ali mesmo no estacionamento do parque e resolvemos conhecer a Praia do Secreto, localizada entre a Prainha e a Praia da Macumba, distante aproximadamente 1,5Km da entrada do parque. Seguimos pela “trilha” que fica ao lado da Av. do Estado da Guanabara, passando antes pelo belo Mirante do Roncador, e 200 m depois entrar por um pequeno caminho no meio da vegetação para finalmente do alto de um paredão vislumbrar lá embaixo o paraíso escondido entre as rochas e o mar, a Praia do Secreto. Esta foi descoberta a poucos anos atrás e ainda é novidade para muita gente. Eu estava incluído aí, hehehehe. A Praia é na verdade uma piscina natural, pois não possui uma faixa de areia, contando com cerca de 12 metros de extensão por 5 largura, apresentando rara beleza e total fragilidade no que se refere a sua preservação.
Para chegar até o paraíso descemos uma encosta de pedra bem íngreme, tendo uma espécie de cabo de aço como segurança, exigindo bastante atenção. Todo esforço foi recompensado, pois demos muita sorte, além do dia estar lindo, encontramos poucas pessoas na área e a piscininha apresentava uma água totalmente límpida e quente, apesar de estarmos quase no inverno. Obtivemos uma visibilidade total de toda areia branquinha de seu fundo, realmente uma obra da mãe natureza. A variação da maré rege a profundidade da piscina, no tempo que permanecemos lá, a lâmina da água variou muito pouco, ficando na altura do joelho na parte, somente no cantinho direito 1 metro. Porém é preciso ficar atento as ondas, as muito altas, ultrapassam a barreira de pedra e arrebentam diretamente na piscina e as muito baixas fazem com que a piscina desapareça. Thiago e Marcos se deliciaram nestas águas com um revigorante banho.
Dizem que em finais de semanas do verão é impossível acessar este local, primeiro por não ter onde estacionar, segundo, e com certeza a piscina vai estar lotada de gente neste pequeno espaço, e terceiro pela falta de consciência ambiental da maioria dos freqüentadores que não levam seu lixo de volta, pois mesmo fora da alta temporada, encontrei jogados pelo chão, latinhas, garrafas, pontas de cigarro, sacos plásticos e outras coisas. Pelo que percebi, este belo recanto ecológico apresenta muita fragilidade, e se continuar sendo explorado desta maneira, perderemos em pouco tempo esse pequeno paraíso escondido, que infelizmente já não é mais secreto. De lá, voltamos a pé novamente até o estacionamento do parque onde estava o carro e nos dirigimos para casa. Realmente foi um ótimo domingo.
DICAS:
PRAINHA
Procure chegar cedo a Prainha, principalmente no verão, que é um point para os surfistas que procuram um contato mais profundo com a natureza. Durante a semana seus frequentadores chegam de manhã cedo e depois de um banho nos chuveiros do Parque vão para o trabalho. Para os montanhistas vá primeiro ao mirante, depois dê um mergulho: o mar parecerá ainda mais agradável!
Como chegar à Prainha: é fácil, mas no verão é preciso acordar cedo, pois há limite do número de carros que podem entrar na estrada que dá acesso às praias selvagens do Rio de Janeiro. Existem poucas vagas no estacionamento que fica entre a praia e o parque, e a disputa é grande. Além disso, não há transporte público e nem vans.
Endereço: Avenida Estado da Guanabara, s/nº – Estrada para Grumari
Horário de visitação do parque: 8 às 17hs (até às 18hs no verão)
Possui estacionamento no local, banheiros e duchas.
Onde comer: Há quiosques para alimentação na praia. Outra opção são os restaurantes de frutos do mar de Barra de Guaratiba que valem uma visita.
Dicas para a trilha
- Coloque tudo numa mochila confortável e traga o lixo de volta.
- Para finalizar, recomendo demais esse passeio. Para resumir, o ideal é chegar cedo, subir a Trilha do Mirante do Caeté e passar o dia na Prainha, tomando um bom banho de mar e curtindo o visual belíssimo da enseada.
Como chegar: O acesso é por uma trilha na Avenida Estado da Guanabara, logo depois da Praia da Macumba. Ela fica entre a Macumba e a Prainha. Não passa ônibus no local.
Onde Estacionar: Muitos estacionam num portão de madeira que fica à direita, logo nos primeiros metros da subida que leva à Prainha, porém, há comentários de pessoas dizendo que nesse lugar não é permitido estacionar, portanto estacionem mais a frente no mirante Roncador. Talvez essa seja a melhor opção, pois além de ser permitido, você poderá aproveitar a linda vista que o mirante oferece.
Lixo: Importante levar também uma sacolinha para colocar seu lixo e trazer de volta.