sábado, 19 de março de 2016

PICO E GRUTA DO ANDARAÍ MAIOR



Já tinha conquistado este pico, também conhecido como Morro da Caveira ou Morro do Andaraí Grande, mas não conhecia a Gruta Maior, então fui conferir com a galera do AZO. Como sempre marcamos as 8:00h na Praça Afonso Viseu, a famosa pracinha em frente a entrada do Parque Nacional da Tijuca. Com a galera reunida partimos para o interior do parque, estacionamos os carros em frente a Cascatinha e iniciamos a trilha pela Estrada do Excelsior, onde a entrada de carro não é mais permitida. Esta estrada a tempos atrás
era toda asfaltada, o que permitia a ida de carro até o Mirante do Excelsior, de onde se descortina um belo visual de todo Centro do Rio, das bandas de Niterói e adjacências. Felizmente esta estrada hoje começa a ser engolida pela vegetação, inclusive com belos exemplares de eucaliptos e outras árvores de grande porte. Depois de aproximadamente meia hora de caminhada chegamos efetivamente ao local onde efetivamente a trilha tem o seu início, no Largo da Caveira, pois uma seta aponta o sentido que devemos seguir. O caminho da trilha pela Serrilha da Caveira, era um caminho colonial que levava ao antigo Sitio da Caveira e que além de servir de caminho para o Andaraí maior, dá acesso também ao Tijuca Mirim e ao Pico da Tijuca, embora, para esses picos, seja uma trilha mais longa do que a usada que começa no Bom Retiro.
A partir desse ponto a trilha que é em sua maior parte plana, com certos trechos de mata fechada e mais íngreme, tendo à esquerda o Rio Caveira. Bem no meio da trilha encontramos as ruínas de uma construção antiga, que era um posto utilizado pela guarda florestal, não siga pela mesma trilha e sim à esquerda das ruínas onde existe uma pequena escada de pedras que dá acesso a um ponto da trilha conhecido como Alto da Serrilha, que segue em direção às trilhas do Tijuca Mirim e Andaraí Maior. São uns 2 km, com uma subida de mais ou menos 350m. É uma trilha bem sinalizada e sem grandes dificuldades. 
Seguimos sempre subindo e mais uns 30 minutos adiante chegamos a uma bifurcação, onde à esquerda nos leva ao Tijuca Mirim, à frente há uma trilha mal demarcada, pois é pouco utilizada que segue para o Vale do Morro do Elefante e Pico Perdido do Andaraí no Parque Estadual do Grajaú. Seguimos à direita em direção ao Andaraí Maior. Aqui a trilha se apresenta com um leve aclive e torna-se um pouco mais fechada, mas continua facilmente identificada. A trupe seguiu sempre bem humorada, e a partir de certo trecho da trilha, já visualizamos a montanha. Em certo trecho, a esquerda ha uma derivação da trilha em declive que nos direciona a Gruta Maior, através de grande penhasco. 
Depois de conhecer a gruta, retornamos a trilha e continuando, contornamos a imensa pedra que nos levou ao cume, às vezes nas partes mais íngremes foi necessário a utilização das mãos para pequenas escalaminhadas. Chegamos ao topo e como falo sempre pra galera só o cume interessa. Rsssss.
No topo com 861 metros aquela tradicional foto de todo grupo, brindada com uma grande variedade de borboletas, realmente divinal. Depois seguimos mais alguns metros pela cumeada até o começo de um pequeno declive que segue até um mirante, de onde se descortina um espetacular visual que a todos surpreendeu, com o Pico da Tijuca-Mirim, da Tijuca, do Morro do Elefante, de parte do Grajaú e adjacências e até do Maciço da Pedra Branca. Cabe ressaltar que esse mirante fica localizado bem em cima de penhasco bem vertical. Ali relaxamos, lanchamos, apreciamos a paisagem e batemos muitas fotos.
Retornando, atingimos novamente a bifurcação, e resolvemos seguir em direção a Cachoeira das Almas, onde nos refrescamos com um revigorante banho e depois ainda andamos mais de 2 Km até ao estacionamento. 
Caminhamos mais de 8 km durante todo percurso. É uma trilha de nível moderado, que exigiu disposição da galera, pois a caminhada apresenta subidas e descidas de variadas intensidades. Porém indo com tranqüilidade e respeitando os limites físicos de cada um, dá para realizar todo o trajeto sem maiores dificuldades, aproveitando ao máximo esta aventura que é muito interessante, apresenta belos visuais, além de nos proporcionar total interação com a natureza e ter a oportunidade de visitarmos a segunda maior floresta urbana do mundo.

Cascatinha

Gruta Maior

Gruta Maior

No cume do Andaraí Maior

Pico da Tijuca e Tijuca-Mirim

Ao fundo Tijuca e Maracanã

Grajaú

Tijuca-Mirim

Ao fundo Engenhão

Tijuca-Mirim

Picos da Tijuca e Tijuca-Mirim

No cume

Grupo

Na Cachoeira das Almas

Cachoeira das Almas

sábado, 12 de março de 2016

CIRCUITO COMPLETO DAS CACHOEIRAS DO HORTO - RJ

Cachoeira dos Primatas

A exatamente uma semana atrás realizei o circuito das cachoeira do Horto, porém ficaram faltando duas, a Cachoeira da Gruta e a dos Primatas. Então convidei meus amigos Viniccius e Marcone para realizar essa difícil tarefa comigo, tendo como ponto inicial o Solar da Imperatriz onde deixamos o carro estacionado. Logo no início passamos por algumas casas simples de moradores locais e logo pegamos efetivamente a trilha, que em princípio se dirige à Vista Chinesa, porém pegando um Trecho da Transcarioca sempre subindo
em direção à Cachoeira do Jequitibá. Antes passamos por uma cachoeira que não sei o nome, acessível por uma descida íngreme, e também por uma represa. Depois da estrada, agora descendo encontramos uma bifurcação na trilha. A esquerda segue para um Jequitibá centenário, espécie nativa da Mata Atlântica, que para abraçá-lo são necessárias mais de dez pessoas juntas, infelizmente um raio caiu sobre ele, mas mesmo assim vale muito ir lá. Além do Jequitibá, existem diversas outras árvores de grande porte pela trilha. Após uma breve pausa seguimos em direção a Cachoeira do Jequitibá. Neste local paramos para descansar, lanchar e se deliciar nas águas refrescante da cachoeira. Cabe ressaltar que além de uma boa ducha, existe na parte superior uma piscininha e na lateral uma pequena queda de água que despenca em uma espécie de caverna, muito legal.
Continuando a descida, logo chegamos a Cachoeira do Chuveiro, esta com bastante espaço, e todinha só pra gente. No sábado anterior tinha muita gente se banhando, um tremendo auê. Esta cachoeira possui uma queda de água de mais de 5 metros, com grande volume de água despencando de uma fenda na rocha, mais parecendo um perfeito chuveiro, muito bom para uma ducha e um banho revigorante. Também há um poço com profundidade máxima que deve chegar a 1,5 metros em alguns pontos.
Depois da Cachoeira do Chuveiro, pegamos um trecho razoavelmente vertical, onde se deve tomar cuidado, pois é colocado um pouco de adrenalina no roteiro, com alguns obstáculos naturais, que fogem do padrão normal. Logo de cara o primeiro obstáculo, um barranco de uns 3 metros com um declive bem acentuado onde tem uma escada natural de raízes e pedras.
Andando mais um pouco chegamos ao segundo obstáculo, que é uma pedra de uns 3 metros, que passamos por cima a ajuda de uma corrente para segurança. Após, o último obstáculo, um trecho também com lance de corrente sobre uma pequena rocha chata, que fica colada a uma grande pedra. Caminhamos mais um pouco e chegamos a Represa do Quebra. Descemos a Estrada Dona Castorina, passamos pelo pórtico da entrada do Parque Nacional da Tijuca, e entramos novamente na trilha, agora em direção a Cachoeira da Gruta e dos Primatas. Esta trilha é bem mais difícil que a outra, via Rua Sara Vilela. Não que ele seja complicado, mas ele é mais longo e possui diversas subidas e descidas. Ao longo dela você encontra diversas marcações da trilha Transcarioca como as pegadas e as setas, portanto é muito difícil de se perder. A esta altura o tempo virou e ouvimos muitos trovões, quando enfim chegamos a Cachoeira da Gruta. Os primeiros pingos da chuva começaram a cair e aí um impasse foi criado, seguir em direção a Cachoeira dos Primatas, ou abortar a missão. Como diz o ditado “quem ta na chuva é pra se molhar”, então seguimos em frente. Pegamos um temporal daqueles no meio da trilha, posteriormente soubemos que inundou vários bairros, principalmente o do Jardim Botânico. Para nossa tranqüilidade com 30 minutos chegamos ao Mirante do Horto, ponto onde descansamos e aproveitamos o lindo visual para curtir a vista da Lagoa Rodrigo de Freitas, Jardim Botânico e Jockey Clube. Seguindo uns 10 minutos depois do Mirante do Horto, chegamos na bifurcação que dá acesso para a Rua Sara Vilela ou para a Cachoeira dos Primatas.
Aproximadamente 5 minutos depois, passamos por um grande salão de pedras, a Gruta dos Primatas, que é um ponto interessante para descanso, se você estiver cansado. Esse local também é muito usado por escaladores para a prática do bouldering, e mais adiante a 1ª queda da Cachoeira dos Primatas, com um bom poço com água até o joelho, formada pelo Rio Algodão. Porém essa não é a parada final, atravessamos o rio e logo depois
pegamos uma pequena subida em direção a queda principal da cachoeira. Chegando a queda da Cachoeira dos Primatas, observamos uma placa indicando que tínhamos alcançado nosso objetivo final. Não chovia mais e todos muito cansados, aproveitaram para relaxar na bela e revigorante queda de água da cachoeira.
Depois de curtir muito a cachoeira retornamos a trilha e seguimos por outra rota em direção a Rua Sara Vilela e posteriormente Pacheco Leão até a entrada do Solar da Imperatriz.
Esse roteiro completo das cachoeiras foi muito cansativo, principalmente porque tivemos que acelerar o ritmo por causa do temporal que encaramos.

DICAS:
É bom tomar cuidado onde deixar seu carro na época de verão, pois a procura é grande, então se forma uma fila de carros estacionados próximo a Cachoeira do Quebra, Evite deixar muito próximo a curva, pois poderá causar um acidente com os carros que estão subindo e não verão o seu.
Como Chegar
Para quem vai de condução própria, contorne o prédio da Globo pela Rua Lopes Quintas e depois suba a Pacheco Leão, no bairro Jardim Botânico, obedecendo as placas, é muito fácil e bem sinalizado. Vale usar um navegador.
- Para quem vai de ônibus, a linhas 416 passa na Rua Santo Afonso, pertinho da praça Saens Peña, na Tijuca e te deixa praticamente na subida da Floresta. Já a linha 409, sai da Praça Saens Peña, passa em frente ao Botafogo Praia Shopping e te deixa no mesmo ponto final da linha 416.
Horário de Funcionamento
- O Parque funciona de 08 às 17 horas e no horário de verão, até às 18 horas.

- Há duas formas de alcançar a Cachoeira dos Primatas:
Via Cachoeira da Gruta – Você andará bem mais, mas antes você vai poder ir na Cachoeira da Gruta e ainda ter a vista no Mirante do Horto.
Como chegar: Subindo a Estrada Dona Castorina, aproximadamente 100 metros antes da guarita do Parque Nacional da Tijuca, existe uma entrada a direita. É bem antes de chegar na Represa e Cachoeira do Chuveiro. Ela é um pouco escondida, mas você vai conseguir identificá-la através da placa amarela escrito “Via Compartilhada” e uma casa com o número 131.
Via Sara Vilela – É a trilha mais fácil, em aproximadamente 25 minutos você já chega na cachoeira..
Siga pela Rua Jardim Botânico, entre na Rua Lopes Quintas e suba até a Rua Visconde de Itaúna. Chegando nela, vire a esquerda e dobre na primeira direita, na Rua Raimundo Freitas Matos, logo depois vire à esquerda e você já está na Rua Sara Vilela. Só continuar indo até o final e você chegará ao larguinho onde começa a trilha. Se você for a pé, levará cerca de 30 minutos até chegar ao ponto de início da trilha.
- Muitas bifurcações: Mesmo ela sendo muito fácil, você poderá se confundir em algumas partes como as bifurcações que existem. Algumas bifurcações não levam a lugar algum e outras podem te levar a trilha do Corcovado (3:30h de caminhada) e para as Paineiras (2:30h de caminhada).
- Curiosidades: A Cachoeira dos Primatas recebeu esse nome pela quantidade de micos que habitam o local. O Rio do Algodão, de onde vem as suas águas, é um dos responsáveis pela formação da Lagoa Rodrigo de Freitas.



Queda próxima a Cachoeira Jequitibá

Cachoeira Jequitibá

Cachoeira do Chuveiro

Cachoeira do Chuveiro

Cachoeira do Chuveiro

Na trilha


Cachoeira da Gruta

Mirante do Horto

Mirante do Horto

1ª queda da Cachoeira dos Primatas

1ª queda da Cachoeira dos Primatas

1ª queda da Cachoeira dos Primatas
Gruta da Cachoeira dos Primatas
Gruta da Cachoeira dos Primatas


Queda principal da Cacoeira dos Primatas

Finalizando a trilha nas ruas do Jardim Botânico, ao fundo Corcovado














sábado, 5 de março de 2016

CIRCUITO CACHOEIRAS DO HORTO (CACHOEIRAS DO JEQUITIBA, CHUVEIRO E QUEBRA) - RJ


 



O Rio de Janeiro apesar de ser conhecido pelas suas belas praias, acreditem, também possui bonitas cachoeiras. Então, verão, sol, muito calor, praias lotadas, partimos para mais um lugar com muitas cachoeiras, o Horto, dentro do Parque Nacional da Tijuca.
As: 9h encontramos o restante do grupo na esquina da Rua Jardim Botânico com Pacheco Leão e nos dirigimos para o Horto. Começamos a trilha pelo portão do Solar da Imperatriz, que foi construído em 1750 para sediar a Casa Grande da Fazenda imperial dos Macacos. Logo no início passamos por algumas casas simples de moradores locais e logo pegamos efetivamente a trilha, que em princípio se dirige à Vista Chinesa, porém pegando um Trecho da Transcarioca sempre subindo em direção à Cachoeira do Jequitibá. Antes passamos por uma cachoeira que não sei o nome, acessível por uma descida íngreme, e também por uma represa. Depois da estrada, agora descendo encontramos uma bifurcação na trilha. A esquerda segue para um Jequitibá centenário, espécie nativa da Mata Atlântica, que para abraçá-lo são necessárias mais de dez pessoas juntas, infelizmente um raio caiu sobre ele, mas mesmo assim vale muito ir lá. Além do Jequitibá, existem diversas outras árvores de grande porte pela trilha. No trajeto, observamos vestígios da presença do homem em tempos passados, como um local onde possivelmente havia uma casa e outro que era a estrada usada pelos chineses no tempo do plantio de chá. Optamos então seguir a direita, a que nos levou a Cachoeira do Jequitibá. Neste local paramos para descansar, lanchar e se deliciar nas águas refrescante da cachoeira. Cabe ressaltar que além de uma boa ducha, existe na parte superior uma piscininha e na lateral uma pequena queda de água que despenca em uma espécie de caverna, muito legal.
Posteriormente, continuando a descida, logo chegamos a Cachoeira do Chuveiro, esta com bastante espaço, tinha muita gente se banhando. Possui uma queda de água de mais de 5 metros com grande volume de água despencando de uma fenda na rocha, mais parecendo um perfeito chuveiro, muito bom para uma ducha e um banho revigorante. Também há um poço com profundidade máxima que deve chegar a 1,5 metros em alguns pontos.
Depois da Cachoeira do Chuveiro, pegamos um trecho razoavelmente vertical, onde se deve tomar cuidado, pois é colocado um pouco de adrenalina no roteiro, com alguns obstáculos naturais, que fogem do padrão normal. Logo de cara o primeiro obstáculo, um barranco de uns 3 metros com um declive bem acentuado onde tem uma escada natural de raízes e pedras.
Andando mais um pouco chegamos ao segundo obstáculo, que é uma pedra de uns 3 metros, que passamos por cima a ajuda de uma corrente para segurança. Após, o último obstáculo, um trecho também com lance de corrente sobre uma pequena rocha chata, que fica colada a uma grande pedra. Caminhamos mais um pouco e chegamos a Represa do Quebra com várias pessoas se refrescando no poço generoso. Descemos a Estrada Dona Castorina, passamos pelo pórtico da entrada do Parque Nacional da Tijuca, pela entrada da trilha da Cachoeira da Gruta até chegar a Rua Pacheco Leão e seguimos até onde estavam estacionados os carros. Terminando assim mais uma bela trilha.
Cabe registrar aqui que quase a totalidade dos trilheiros que se arriscam por essas trilhas a fazem o bate e volta, começando pela Cachoeira do Quebra e terminando na Cachoeira do Chuveiro.

DICAS:
É bom tomar cuidado onde deixar seu carro na época de verão, pois a procura é grande, então se forma uma fila de carros estacionados próximo a Cachoeira do Quebra, Evite deixar muito próximo a curva, pois poderá causar um acidente com os carros que estão subindo e não verão o seu.
Como Chegar
Para quem vai de condução própria, contorne o prédio da Globo pela Rua Lopes Quintas e depois suba a Pacheco Leão, no bairro Jardim Botânico, obedecendo as placas, é muito fácil e bem sinalizado. Vale usar um navegador.
- Para quem vai de ônibus, a linhas 416 passa na Rua Santo Afonso, pertinho da praça Saens Peña, na Tijuca e te deixa praticamente na subida da Floresta. Já a linha 409, sai da Praça Saens Peña, passa em frente ao Botafogo Praia Shopping e te deixa no mesmo ponto final da linha 416.
Horário de Funcionamento
O Parque funciona de 08 às 17 horas e no horário de verão, até às 18 horas.

Solar da Imperatriz

Cachoeira sem nome


Cachoeira sem nome

Cachoeira do Jequitibá

Cachoeira do Jequitibá


Cachoeira do Chuveiro


Obstáculo na trilha



Cachoeira do Quebra

Cachoeira do Quebra

Cachoeira do Quebra