A primeira vez que fomos a Praia da Sororoca em Angra dos Reis foi em agosto de 1983. O grupo contava com minhas irmãs (Tânia e Tárcia), meu tio Vicente, meu primo Rubinho, meu saudoso pai, além de minha esposa e eu. A caminhada começou pela Rua dos Pretos Forros em Caetés, seguindo depois pela Rua da Barragem, até chegar a estrada que dá acesso a Praia de Caetés à esquerda e a Praia da Sororoca a direita. Após uma subida suave de quase 1km nesta estrada, com belos visuais da Praia de Garatucaia, de Conceição do Jacareí e bem ao fundo de uma grande serra que faz parte do Parque Estadual de Cunhambebe, chegamos ao local que dá acesso a trilha, onde um muro de pedra com um portão é a senha de entrada. O início da trilha é basicamente composto de vegetação rasteira, e como o astro-rei estava a todo vapor, apesar de estarmos descendo em direção a praia, a situação só foi amenizada com o belo cenário descortinado a nossa frente, que nos apresentava um mar azul e grande parte da Ilha Grande ao fundo, realmente é para parar e refletir um pouco esse presente da Mãe-Natureza. Continuamos descendo, entrando por um trecho de Mata Atlântica, chegando logo a seguir na areia da praia, totalmente deserta, exclusiva somente para nosso grupo. Hehehehehehe.
Esta pequena praia com 150 metros é totalmente envolvida em toda sua extensão por fragmentos da Mata Atlântica, predominando em suas laterais belos costões rochosos, que nos brinda bem em frente com a Ilha Grande. Ela somente é alcançada por trilha ou por via marítima. É uma praia relativamente deserta, porém bem movimentada na temporada de verão e nos finais de semana.
Aproveitamos por mais de 1 hora as águas transparentes, mornas, e calmas com um gostoso banho, e logo depois retornamos a Garatucaia, através de uma íngreme subida.
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