Pico da Tijuca e Tijuca - Mirim |
No dia 21 de abril, Eu, Herbert e meu filho Biel, como não tínhamos nada para fazer, resolvemos encarar uma trilha, e assim partimos em direção ao Parque Nacional da Tijuca mais precisamente para a Floresta da Tijuca, uma floresta urbana com 3200 hectares e pulmão verde de nossa cidade, com o objetivo de subir o Pico da Tijuca e o Tijuca-Mirim. O Pico da Tijuca com 1.022 m. de altitude, é o segundo mais alto da cidade do Rio de Janeiro tendo sua silhueta praticamente visível de toda cidade e das cidades vizinhas. Ele só perde o imponente título de montanha mais alta da cidade para o Pico da Pedra Branca, situado no maciço de mesmo nome, com 1.024 m. Eu por duas vezes já tinha conquistado o Pico da Tijuca.
Geralmente o encontro dos montanhistas que realizam
trilhas pelo parque é na Praça Afonso Vizeu, principal acesso ao parque, porém
como estávamos de carro, entramos no parque e seguimos em direção a um local
conhecido como Largo do Bom retiro(600 metros), ponto final de uma estradinha
dentro da Floresta, onde deixamos o carro estacionado. É deste lugar que tem
inicio as principais trilhas do parque. Se preferir caminhar desde a praça,
soma-se quase uma hora.
Domingo com tempo nublado, porém a meteorologia indicava
tempo bom, com céu limpo. A trilha é a mesma usada ainda nos tempos do Brasil
colônia e foi aberta pelos escravos que por ali trafegavam com mulas carregadas
com frutos de café, lenha e outros produtos, possuindo um percurso bem
sinalizado com dificuldade moderada. Antes de começar a subida, colocamos o
anorak, pois começava a cair uma chuva fina. Um guarda florestal nos perguntou
qual seria a trilha a ser feita: Bico do Papagaio, Pico da Tijuca ou Morro do
Cocanha. Pretendíamos
fazer o Pico da Tijuca e o Cocanha. No início destas três
trilhas pegamos um aclive bem suave em ziguezague e logo depois de poucos
minutos de caminhada encontramos uma bifurcação bem sinalizada, à esquerda, Se você quiser ir até o Bico do Papagaio ou para o
Cocanha, optamos primeiramente ir ao Pico da Tijuca, ou seja, trilha a
direita. Seguimos a trilha em mata fechada em ritmo bem acelerado até o Costão
do Pico da Tijuca, também em ziguezague e após 45 minutos chegamos a outra
bifurcação, bem no dorso da montanha e seguimos a trilha que leva ao pico
Tijuca-Mirim.
Partimos para a reta final em direção ao Pico da Tijuca,
e após 5 minutos de caminhada encontramos a famosa escadaria esculpida na
própria rocha, com quase 120 degraus, que foi construída a mando do presidente Epitácio
Pessoa, para a visita do rei Alberto I, da Bélgica, que era amante da natureza
e montanhista nato. Começamos a subir a escada debaixo de chuva e percebemos
que o corrimão de ferro original que acompanha esta escada de ambos os
lados até o cume ainda está lá, embora caído em certos pontos, devido a corrosão de suas hastes. Pessoas que tenham medo de altura podem se assustar com a inclinação dessa escada, mas basta uma mão amiga para superar essa barreira. Chegamos ao cume sob chuva torrencial e não pegamos visual nenhum. Sabemos que a vista que da para ver lá de cima é linda e abrange um ângulo de 360 graus, somente perdendo para a da Pedra da Gávea.
lados até o cume ainda está lá, embora caído em certos pontos, devido a corrosão de suas hastes. Pessoas que tenham medo de altura podem se assustar com a inclinação dessa escada, mas basta uma mão amiga para superar essa barreira. Chegamos ao cume sob chuva torrencial e não pegamos visual nenhum. Sabemos que a vista que da para ver lá de cima é linda e abrange um ângulo de 360 graus, somente perdendo para a da Pedra da Gávea.
Curtimos muito pouco o cume, pois a chuva não dava trégua,
descemos a escada e novamente na trilha observamos que em diversos pontos dela
se formaram autênticos riachos e até cachoeiras devido a intensidade da chuva.
E assim chegamos novamente ao Largo do Bom Retiro. Devido as condições climáticas
abortamos a ida ao Cocanha, que ficou para outra oportunidade.
DICAS
O horário de funcionamento do Parque é das 8h as 17h e a
entrada é gratuita. Tel: 2492-2252.