É a mais longa e também a mais difícil do Parque Nacional de Aparados da Serra, exigindo para isto o conhecimento do local, e por este motivo é importante a presença de um guia.
O acesso é por Praia Grande-SC, e a caminhada é realizada na parte de baixo do Cânion Itaimbezinho, sempre seguindo o curso do rio. São 8,3 km de trilha (ida e volta) passando por dentro do rio, com muitas pedras e água como obstáculos. A caminhada dura normalmente de 5 a 7 horas e no verão possibilita deliciosos banhos em cachoeiras e em piscinas naturais formadas pelo rio.
Para nossa surpresa o dia amanheceu lindo, pois no dia anterior pegamos chuva quase o dia inteiro. Seguimos numa van, Eu, Herbert, Ismar, Armando e mais três amigos do Rio grande do Norte (Taciana, Érica e Henrique), para Praia Grande cidade fronteira com Cambará do Sul, já em Santa Catarina, distante aproximadamente 50 Km. Na maior parte do percurso,
principalmente na serra pegamos estrada de terra com muitos buracos, porém compensados pelo lindo visual proporcionado pela exuberante mata verde com muitas flores e belos vales contrastando com um magnífico céu de um azul intenso, depois trechos da estrada intercalados com asfalto e terra até chegarmos ao posto de fiscalização do ICMbio. Neste local fomos recebidos com muita atenção pelo guarda, logo apelidado por Guarda Belo. Uma pessoa muito alegre e hospitaleira. Depois de algumas prosas e muitas risadas, recebemos as perneiras, acessório utilizado para proteção da parte inferior da perna, pois nas travessias do rio encontraríamos muitas pedras pontiagudas e cortantes, muitos dizem ser realmente para proteção de picadas de cobras, abundante na região,
hehehehehehe. Começamos a caminhada por um curto percurso com lama pra todo lado dentro de uma mata e logo chegamos a margem do rio cheio de pedras que nos acompanhariam praticamente no decorrer de todo caminho. O rio estava lá, sempre presente. Isso eu sabia. Só o que eu não sabia é que o atravessaríamos tantas vezes. De cara acompanhando o curso do rio bem longe ao fundo, vislumbramos a pedra do Cone, imponente, nos dando boas vindas. Realmente um lindo visual. Atravessamos o rio pela primeira vez e já na margem oposta observamos que o tênis do nosso amigo Armando estava de bico aberto, ou seja, a sola de um dos pés tinha descolado. O guia enrolou fita adesiva e continuamos e na segunda vez que atravessamos a outra sola também soltou, e o nosso amigo tinha falado que o produto
era importado, acho que era importado de Caturité na Paraíba. Hehehe. A cada uma das 483 travessias, brincadeira, mas perdi as contas de quantas vezes foi necessário atravessar o rio durante todo o percurso, uma parada para reparo do calçado do amigo, e depois de terminar toda fita adesiva, todos contribuíram com barbante, cinto, alça de máquina fotográfica, cadarço e outras coisas.
principalmente na serra pegamos estrada de terra com muitos buracos, porém compensados pelo lindo visual proporcionado pela exuberante mata verde com muitas flores e belos vales contrastando com um magnífico céu de um azul intenso, depois trechos da estrada intercalados com asfalto e terra até chegarmos ao posto de fiscalização do ICMbio. Neste local fomos recebidos com muita atenção pelo guarda, logo apelidado por Guarda Belo. Uma pessoa muito alegre e hospitaleira. Depois de algumas prosas e muitas risadas, recebemos as perneiras, acessório utilizado para proteção da parte inferior da perna, pois nas travessias do rio encontraríamos muitas pedras pontiagudas e cortantes, muitos dizem ser realmente para proteção de picadas de cobras, abundante na região,
hehehehehehe. Começamos a caminhada por um curto percurso com lama pra todo lado dentro de uma mata e logo chegamos a margem do rio cheio de pedras que nos acompanhariam praticamente no decorrer de todo caminho. O rio estava lá, sempre presente. Isso eu sabia. Só o que eu não sabia é que o atravessaríamos tantas vezes. De cara acompanhando o curso do rio bem longe ao fundo, vislumbramos a pedra do Cone, imponente, nos dando boas vindas. Realmente um lindo visual. Atravessamos o rio pela primeira vez e já na margem oposta observamos que o tênis do nosso amigo Armando estava de bico aberto, ou seja, a sola de um dos pés tinha descolado. O guia enrolou fita adesiva e continuamos e na segunda vez que atravessamos a outra sola também soltou, e o nosso amigo tinha falado que o produto
era importado, acho que era importado de Caturité na Paraíba. Hehehe. A cada uma das 483 travessias, brincadeira, mas perdi as contas de quantas vezes foi necessário atravessar o rio durante todo o percurso, uma parada para reparo do calçado do amigo, e depois de terminar toda fita adesiva, todos contribuíram com barbante, cinto, alça de máquina fotográfica, cadarço e outras coisas.
Conforme íamos caminhando no leito do rio por cima das pedras o nível de dificuldade aumentava. Num determinado ponto, o guia nos mostrou um montinho de pequenas pedras sobrepostas. Pensávamos ser a indicação da trilha ou mesmo algum tipo de oferenda feita aos seus deuses pelo povo da região, pois vimos muito isto no Peru, onde o povo inca fazia isso no passado. Puro engano, ele explicou que são lugares indicativos de ninhos de cobras. O Herbert não gostou nada disso, pois se existem ninhos, existem cobras também,
hehehehe. Felizmente não encontramos nenhuma pelo caminho, apenas a pele deixada por uma sobre uma pedra. Continuando a cada curva do rio um novo cenário se abria na imensa fenda do interior do cânion Itaimbezinho, como inúmeras cascatas, piscinas naturais e paredões gigantescos. Depois de mais de 2 horas de caminhada encontramos uma nova atração, um tobogã natural em que Eu, o Herbert e os nossos amigos potiguares aproveitamos com um gostoso banho para revigorar nossas energias. A correnteza nos arrastava rápido até uma piscina natural e a lâmina de água nos protegia do atrito com as pedras, a brincadeira foi boa, com muitas descidas, simplesmente divinal, até o guia nos alertar que tínhamos que seguir adiante. Por diversas vezes na travessia do rio as pedras escolhidas para pisarmos deslocavam e se não fosse a solidariedade do grupo com a famosa corrente de mãos dadas, poderia causar alguma torção ou até mesmo ferimentos ao ser levado pela forte correnteza, felizmente a galera sempre esteve coesa nesta empreitada, sempre um cuidando do outro. Olhando, ajudando ou simplesmente orientando. Muitas vezes o cansaço era compensado por belas paisagens, porque de repente surgiam novas e enormes
formações rochosas e lindas cachoeiras que emolduravam aquele cenário mágico. A visão dos paredões de baixo para cima é escandalosamente bonita. Em caminho de pedras, escorregadio, a água que precisa ser ultrapassada pode estar na altura das canelas, da cintura, do peito, ou de outras partes também que prefiro não mencionar, isto é claro dependendo das chuvas da época. Se não chegamos no final da trilha, faltava muito pouco, pois deste ponto vislumbramos um lugar fantástico, onde os olhos brilhavam com a visão dos imensos paredões, cuja beleza faz valer a pena o esforço da caminhada, e que tornam o ser humano insignificante diante de tamanha grandeza. O mesmo visual que vemos nos cartões-postais do cânion Itaimbezinho, muitas fotografias foram tiradas ali e logo após começamos a volta pois o horário não permitia que fossemos adiante, retomamos a marcha com cuidado nas pedras que margeiam o rio, sempre observando a enorme garganta que guarda cenários deslumbrantes em seu interior, e a trilha cuja transição da Mata Atlântica e Nebular em seus vários estágio de regeneração é visível e também a vegetação escarpada e de pequeno porte. É uma trilha impressionante onde é destaques a riqueza da fauna e da flora e de sua fascinante geologia. Onde pode-se ainda apreciar o despencar das cachoeiras....
hehehehe. Felizmente não encontramos nenhuma pelo caminho, apenas a pele deixada por uma sobre uma pedra. Continuando a cada curva do rio um novo cenário se abria na imensa fenda do interior do cânion Itaimbezinho, como inúmeras cascatas, piscinas naturais e paredões gigantescos. Depois de mais de 2 horas de caminhada encontramos uma nova atração, um tobogã natural em que Eu, o Herbert e os nossos amigos potiguares aproveitamos com um gostoso banho para revigorar nossas energias. A correnteza nos arrastava rápido até uma piscina natural e a lâmina de água nos protegia do atrito com as pedras, a brincadeira foi boa, com muitas descidas, simplesmente divinal, até o guia nos alertar que tínhamos que seguir adiante. Por diversas vezes na travessia do rio as pedras escolhidas para pisarmos deslocavam e se não fosse a solidariedade do grupo com a famosa corrente de mãos dadas, poderia causar alguma torção ou até mesmo ferimentos ao ser levado pela forte correnteza, felizmente a galera sempre esteve coesa nesta empreitada, sempre um cuidando do outro. Olhando, ajudando ou simplesmente orientando. Muitas vezes o cansaço era compensado por belas paisagens, porque de repente surgiam novas e enormes
formações rochosas e lindas cachoeiras que emolduravam aquele cenário mágico. A visão dos paredões de baixo para cima é escandalosamente bonita. Em caminho de pedras, escorregadio, a água que precisa ser ultrapassada pode estar na altura das canelas, da cintura, do peito, ou de outras partes também que prefiro não mencionar, isto é claro dependendo das chuvas da época. Se não chegamos no final da trilha, faltava muito pouco, pois deste ponto vislumbramos um lugar fantástico, onde os olhos brilhavam com a visão dos imensos paredões, cuja beleza faz valer a pena o esforço da caminhada, e que tornam o ser humano insignificante diante de tamanha grandeza. O mesmo visual que vemos nos cartões-postais do cânion Itaimbezinho, muitas fotografias foram tiradas ali e logo após começamos a volta pois o horário não permitia que fossemos adiante, retomamos a marcha com cuidado nas pedras que margeiam o rio, sempre observando a enorme garganta que guarda cenários deslumbrantes em seu interior, e a trilha cuja transição da Mata Atlântica e Nebular em seus vários estágio de regeneração é visível e também a vegetação escarpada e de pequeno porte. É uma trilha impressionante onde é destaques a riqueza da fauna e da flora e de sua fascinante geologia. Onde pode-se ainda apreciar o despencar das cachoeiras....
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