O maciço das Prateleiras está localizado no
planalto do Parque Nacional de Itatiaia, numa região com vegetação de Campos de Altitude, sendo formado por um belo conjunto de imponentes
blocos de pedra enfileirados, sendo que
alguns deles causam impressão de figuras. De seu cume a 2.539 metros de altitude, descortinam-se muitas vistas panorâmicas, destacando-se o Vale do Paraíba. Nos arredores do maciço chega-se também a Pedra da Maçã, Pedra da Tartaruga e a Pedra Assentada, atrativos amplamente divulgados e visitados no parque. Como estávamos alojados no Abrigo Rebouças, na parte alta do parque, poupamos uma caminhada de 3 km desde a entrada até este ponto, e como também estávamos bem assessorados pelo nosso amigo e guia João Sergio, da mesma forma do dia anterior, quando subimos as Agulhas Negras, partimos as 08:00h com um céu totalmente azul para conquistar o cume do Maciço das Prateleiras. O visitante também tem a opção de caminhar apenas até a base, sendo que essas opções são escolhidas na entrada do parque (Posto Marcão), onde existe um controle e monitoramento sobre as trilhas.
alguns deles causam impressão de figuras. De seu cume a 2.539 metros de altitude, descortinam-se muitas vistas panorâmicas, destacando-se o Vale do Paraíba. Nos arredores do maciço chega-se também a Pedra da Maçã, Pedra da Tartaruga e a Pedra Assentada, atrativos amplamente divulgados e visitados no parque. Como estávamos alojados no Abrigo Rebouças, na parte alta do parque, poupamos uma caminhada de 3 km desde a entrada até este ponto, e como também estávamos bem assessorados pelo nosso amigo e guia João Sergio, da mesma forma do dia anterior, quando subimos as Agulhas Negras, partimos as 08:00h com um céu totalmente azul para conquistar o cume do Maciço das Prateleiras. O visitante também tem a opção de caminhar apenas até a base, sendo que essas opções são escolhidas na entrada do parque (Posto Marcão), onde existe um controle e monitoramento sobre as trilhas.
A trilha, que começa próximo ao Abrigo
Rebouças, é dividida em duas partes: uma caminhada com quase 1,5 Km, com uma
hora de duração até a base, e outra com mais 01:30h de subida até o cume,
completando quase 3km. O tempo de ascensão varia de
acordo com a via a ser utilizada, pois o maciço possui mais de uma via. Essa parte inicial da trilha até a base é
bem tranqüila e sinalizada, porém irregular e com algumas subidas e descidas. Durante este trajeto avistamos o lindo e fantástico Pico das Agulhas Negras e bela Cachoeira das Flores. O acesso a ela é realizado por meio de descidas que ficam à margem da trilha principal que leva até as Prateleiras. Não a visitamos, porém dizem que vale muito a pena um mergulho em suas águas geladas para um relaxante banho, principalmente na volta da trilha. Mais ou menos na metade da trilha, encontramos uma bifurcação, à direita segue para quem faz a Travessia Ruy Braga e à esquerda segue para as Prateleiras. Continuamos em direção ao nosso objetivo, seguindo sempre acompanhados a nossa frente pela majestosa Prateleiras, com um visual de tirar o fôlego de qualquer um, até a chegar a base, de onde foi possível vislumbrar o Vale do Paraíba e boa parte do lugar. Neste ponto há uma placa indicando a necessidade de conhecimento de técnicas de escalada.
bem tranqüila e sinalizada, porém irregular e com algumas subidas e descidas. Durante este trajeto avistamos o lindo e fantástico Pico das Agulhas Negras e bela Cachoeira das Flores. O acesso a ela é realizado por meio de descidas que ficam à margem da trilha principal que leva até as Prateleiras. Não a visitamos, porém dizem que vale muito a pena um mergulho em suas águas geladas para um relaxante banho, principalmente na volta da trilha. Mais ou menos na metade da trilha, encontramos uma bifurcação, à direita segue para quem faz a Travessia Ruy Braga e à esquerda segue para as Prateleiras. Continuamos em direção ao nosso objetivo, seguindo sempre acompanhados a nossa frente pela majestosa Prateleiras, com um visual de tirar o fôlego de qualquer um, até a chegar a base, de onde foi possível vislumbrar o Vale do Paraíba e boa parte do lugar. Neste ponto há uma placa indicando a necessidade de conhecimento de técnicas de escalada.
Depois de descansar, lanchar e hidratar, partimos
para a segunda etapa do percurso, a mais difícil e pesada, a que requer mais
coragem e determinação, a subida até o cume pela face sul. Apesar de existir diversas vias que levem até o topo, sendo possível
subir até sem a utilização de cordas, todos devem estar cientes de que a partir
deste ponto não há mais sinalização, a trilha é toda realizada em um terreno bem pedregoso e cheio de trepa-pedra e chaminés, o que dificulta a localização do caminho a seguir, e com risco eminente
de acidentes. Portanto o ideal é seguir com alguém que conheça o caminho, e que
somente seguindo a via correta, será possível subir sem a necessidade de
equipamento de escalada. A subida é bem íngreme, as pedras são
espaçadas com algumas fendas entre elas proporcionando passagens emocionantes e
até mesmo assustadoras, tornando-a assim bem cansativa e desgastante.
Utilizamos em alguns trechos o uso de cordas, e o conhecimento de técnicas de
escalada que nos ajudaram bastante nesta hora.
Depois de muito esforço chegamos primeiro a um falso cume, ali o visual já era recompensador,
e com mais um lance de corda, finalmente estávamos no topo. Foi uma
sensação muito boa e muito gratificante conseguir chegar ao objetivo que foi
proposto.
A conquista foi recompensada com uma
magnífica visão de 360º, ainda mais com um céu límpido, sem nuvens, contemplando
o amplo Vale do Paraíba e as formas dos impressiona
ntes paredões rochosos que circundam o maciço e de outras montanhas, como o imponente Pico das Agulhas Negras. Realmente é uma das paisagens mais belas do Brasil.Lanchamos, descansamos, fotografamos, assinamos o livro de cume ali existente, e lemos algumas mensagens de outros aventureiros que também alcançaram o topo desta fantástica e espetacular montanha. E preparamos no retorno. Quando pensei que já tinha esgotado toda minha cota de adrenalina para este dia, para meu espanto outra surpresa, um rapel de quase 60 metros até a base do maciço, por um paredão totalmente negativo. Todos desceram bem este bom trecho em Rapel, fazendo com que pulássemos uma etapa bem árdua da descida e ainda deixando a aventura muito mais emocionante. O restante da trilha foi realizado numa boa, sempre olhando para trás para observar o quanto foi espetacular a nossa façanha, até a derradeira curva, onde olhamos o Imponente Maciço das Prateleiras pela última vez. Chegamos ao abrigo, pegamos nossos pertences e deixamos esse lugar de uma magia impar. Porém, voltaremos com certeza.
ntes paredões rochosos que circundam o maciço e de outras montanhas, como o imponente Pico das Agulhas Negras. Realmente é uma das paisagens mais belas do Brasil.Lanchamos, descansamos, fotografamos, assinamos o livro de cume ali existente, e lemos algumas mensagens de outros aventureiros que também alcançaram o topo desta fantástica e espetacular montanha. E preparamos no retorno. Quando pensei que já tinha esgotado toda minha cota de adrenalina para este dia, para meu espanto outra surpresa, um rapel de quase 60 metros até a base do maciço, por um paredão totalmente negativo. Todos desceram bem este bom trecho em Rapel, fazendo com que pulássemos uma etapa bem árdua da descida e ainda deixando a aventura muito mais emocionante. O restante da trilha foi realizado numa boa, sempre olhando para trás para observar o quanto foi espetacular a nossa façanha, até a derradeira curva, onde olhamos o Imponente Maciço das Prateleiras pela última vez. Chegamos ao abrigo, pegamos nossos pertences e deixamos esse lugar de uma magia impar. Porém, voltaremos com certeza.
Considerações
finais:
Esta montanha é um bom local para a prática de montanhismo e escalada
s. È
considerada uma trilha difícil, com diversos momentos de exposição e que exige
bastante força, concentração e habilidade, para dar certo. É realizada com o
tempo estimado( ida e volta) para o percurso completo até o cume, de 06:00h. A ascensão ao cume das Prateleiras realmente
não é para iniciantes, em virtude de ter que atravessar fendas e andar sobre
pedras, sendo uma trilha basicamente toda técnica, mas para os aventureiros já
preparados vale muito a pena, é uma emoção incrível chegar ao topo de um dos
ícones do montanhismo.
Da mesma forma que as Agulhas Negras, o
visitante tem a opção de caminhar apenas até a base das Prateleiras ou seguir
até o cume. Porém como diz a placa fixada na entrada do parque, a ascensão aos
cumes das Agulhas Negras e das Prateleiras é considerada escalada em rochas, e
isso é considerado uma atividade perigosa que requer o conhecimento e
habilidade de lidar com técnicas e equipamentos apropriados e ter capacidade de
julgamento e tomada de decisão neste ambiente. Os resgates são de complexa execução
e impossíveis em determinados locais e condições climáticas. Caso não atenda a
essas condições, recomenda-se a contratação de um condutor cadastrado. Caso
decida seguir por conta própria, saiba que você estará pondo sua própria vida
em risco. Você é responsável por sua própria segurança. Há opção de outros
passeios no planalto que não envolve escalada em rocha ou uso de equipamentos.
Agradecemos ao nosso querido amigo e guia
João Sergio, pela dedicação e paciência com os mais “velhinhos”, pois sem ele seria
muito difícil chegar ao nosso objetivo final.
- A subida ao topo das Prateleiras é indicada para
pessoas com experiência em montanhismo, pois em alguns trechos é necessário uso
de corda e equipamentos de segurança. Já os iniciantes conseguirão ir até sua
base, tranquilamente.
-
É recomendável contratar um condutor (guia) de visitantes. Com ou sem guia, é
preciso pedir uma autorização em abrigoreboucas.com.br.
- Durante o período de reprodução do Sapo
Flamenguinho, símbolo do Parque, o acesso de veículos ao Camping e
Abrigo Rebouças fica interditado e é preciso deixar o carro no estacionamento e
andar 3 km até o abrigo. (Pergunte antes, pois isso fará a diferença entre ter
que carregar as suas coisas na mão até o camping ou não).
- No interior do Parque
não há qualquer tipo de comércio, portanto, vá preparado com suprimentos
necessários para a quantidade de dias que for ficar por lá.
-Como
chegar:
O Parque Nacional do Itatiaia está localizado na divisa entre os estados do Rio
de Janeiro e Minas Gerais, próximo ao estado de São Paulo, na Serra da
Mantiqueira.
Sede do Parque (parte baixa)
Saindo do Rio de Janeiro ou São Paulo, o
visitante deve seguir pela Rodovia Presidente Dutra (BR 116) até a cidade de
Itatiaia, na altura do km 318. A viagem dura aproximadamente 2h 30min vindo do
Rio de Janeiro e 3 horas saindo de São Paulo.
Planalto (parte alta)
Saindo do Rio de Janeiro ou São Paulo, o
visitante deve seguir pela Rodovia Presidente Dutra (BR 116) até Engenheiro
Passos, vindo do Rio são 12 Km depois de Itatiaia. E seguir pela BR 354,
estrada Rio-Caxambú (Circuito da Águas) por 26 Km, até o local conhecido como
Garganta do Registro, a 1.669 metros de altitude. A partir daí começa a subida
de 14 km até o Posto Marcão (antigo Posto 3) e mais 3 km até o Abrigo Rebouças.
Os principais pontos de chegada
de ônibus ao Posto 1 são o Terminal Rodoviário de Resende, também conhecido
como Rodoviária Graal, localizado a aproximadamente 24 km, na Rodovia
Presidente Dutra e o Terminal Rodoviário Jorge Miguel Jayme, do Município de
Itatiaia, localizado a, aproximadamente 5 km.
.Valores dos ingressos em setembro de 2016. Pagamentos
apenas em dinheiro, pois o parque não aceita cheques ou cartões de crédito.
- Ingresso Público em Geral: R$
30,00
- Ingresso com Desconto Brasil
(válido para residentes no Brasil): R$ 15,00
- Ingresso com Desconto Entorno: R$
3,00. Os moradores do entorno do Parque Nacional do Itatiaia, abrangendo os
municípios de Itatiaia/RJ, Resende/RJ, Bocaina de Minas/MG e Itamonte/MG, são
contemplados com o desconto entorno, pagando R$ 3,00 por pessoa/dia. Para que o
visitante usufrua deste desconto deve apresentar documento de identidade com
foto e um comprovante de endereço em um dos municípios do entorno em seu
próprio nome. O desconto entorno não será válido nos finais de semana do mês de
janeiro e fevereiro e nos feriados nacionais.
- ISENÇÕES
para visitantes
maiores de 60 anos ou menores de 12 anos de idade, mediante comprovante de
identificação.
- Hospedagem Abrigo Rebouças e
Abrigo Água Branca R$ 10,00 por pessoa/dia
- Hospedagem Camping Rebouças R$
6,00* por pessoa/dia
Dicas Importantes
- As taxas de hospedagem não são
contempladas com descontos.
- Os ingressos comprados para
dias consecutivos poderão ser utilizados em qualquer portaria do Parque.
Desconto de ingressos para dias consecutivos
Caso o visitante pretenda visitar
o Parque Nacional do Itatiaia por mais de um dia, terá direito a um desconto de
50% em dias de finais de semana ou feriados e de 90% em dias úteis, a partir do segundo dia, sobre o valor do ingresso público em geral e ingresso com Desconto Brasil. Estes descontos somente serão válidos se aquisição dos ingressos forem realizadas na mesma venda.
50% em dias de finais de semana ou feriados e de 90% em dias úteis, a partir do segundo dia, sobre o valor do ingresso público em geral e ingresso com Desconto Brasil. Estes descontos somente serão válidos se aquisição dos ingressos forem realizadas na mesma venda.
Exemplo: (Ingresso com Desconto
Brasil):
Final de semana (sábado +
domingo) = R$ 15,00 + R$ 7,50 = R$ 22,50;
Final de semana + 1 dia útil
(sábado + domingo + segunda-feira) = R$ 15,00 + R$ 7,50 + R$ 1,50 = R$ 24,00;
Final de semana + feriado (Sábado
+ domingo + segunda-feira/feriado) R$ 15,00 + R$ 7,50 + R$ 7,50 = R$ 30,00;
Dias úteis (dois dias
consecutivos) – R$ 15,00 + R$ 1,50 = R$ 16,50.
- O que
levar:
·
Mochila
de médio porte (20 a 25L), apropriada para trekking – importante para ter as
mãos livres na subida das Prateleiras;
·
Tênis
ou botas pré-amaciadas, com solado aderente – importante para não escorregar
nas trilhas e rochas das
Prateleiras;
Prateleiras;
·
Roupas
leves para as caminhadas (caso seja alérgico a insetos e/ou plantas, levar
calças e camisetas de manga longa). Também recomendamos o mesmo tipo de roupa
para subir ao topo das Prateleiras);
·
Agasalho
para o frio nas montanhas e à noite;
·
Roupas
de banho (maiô/biquíni);
·
Toalha
para os banhos de rio/cachoeira;
·
Chapéu
ou boné;
·
Capa
de chuva;
·
Filtro
solar;
·
Protetor
labial;
·
Repelente
de insetos;
·
Cantil
ou squeeze com água;
·
Lanterna
leve (com pilhas reservas);
·
Saco
plástico para o lixo nas trilhas;
·
Medicamentos
tomados regularmente; Bastão para
caminhadas (opcional)