sexta-feira, 14 de abril de 2006

ILHAS FLUTUANTES E ISLA TAQUILE DO LAGO TITICACA


O entardecer no alto do Morro do Pai Inácio.
Manhã do dia 14 de abril, sexta-feira da paixão, estava frio e chovendo. O Peri acordou muito resfriado e resolveu não ir ao passeio nas ilhas flutuantes. Às 8:00h a van passou para nos pegar e levar até o cais onde embarcamos em uma lancha, que levou cerca de 30min até o nosso primeiro destino: As ilhas flutuantes do povo Uros no lago Titicaca, antiga população que fugindo dos Incas e espanhóis se refugiaram em suas águas. As ilhas, são feitas de camadas de totoras, vegetação abundante nessa área do lago, que são colocadas uma sobre as outras formando as ilhas onde vivem comunidades inteiras. Casas, barcos, tudo é construído com totoras. Com o tempo a ilha vai afundando e torna-se úmida, por isso novas camadas são constantemente adicionadas, fazendo com que a espessura da ilha alcance mais de 5 metros. Paramos em uma delas, onde desembarcamos para conhecer a vida dos moradores, que vivem basicamente da pesca e da venda de artesanato. O nosso guia fez uma pequena apresentação, tiramos algumas fotos, conversamos com o povo local e compramos artesanato. Em seguida embarcamos novamente na lancha e seguimos para o nosso segundo destino: A ilha Taquile. Distante cerca de 2:30h a Ilha Taquile é a maior do lago titicaca no lado peruano, é habitada por nativos de língua quéchua que ainda conservam suas tradições intactas. São conhecidos também pelos seus produtos têxteis feitos à mão, considerados entre as manufaturas de melhor qualidade do Peru.
Ao chegarmos ao ancoradouro, o tempo tinha melhorado e já aparecia um sol meio tímido. O nosso guia informou que havia um caminho que a circundava, e que, em mais ou menos uma hora chegaríamos em uma praça onde havia um museu, restaurantes e lojinhas de artesanato local, muito caro por sinal. Nesse caminho passamos por paisagens muito bonitas. Ao chegarmos na praça central do povoado, deparamos com muitos turistas estrangeiros e também nativos com suas vestimentas típicas. A cor do gorro para os homens indicam se são casados ou solteiro. No caso nas mulheres é o tipo de saia utilizada que indica o seu estado civil. Almoçamos em um pequeno restaurante e depois retornamos à trilha para voltar ao nosso barco. A viagem de barco de volta a Puno foi lenta e cansativa, o Valdir chegou a dormir deitado no convés. Já estava anoitecendo quando chegamos de volta ao píer, uma van nos levou de volta ao hotel. Lá encontramos o Peri, que já estava bem melhor, então, ele nos deu 2 notícias, uma boa e outra ruim: A boa é que os bilhetes do trem foram entregues no hotel direitinho. A ruim, foi um telefonema que recebera de casa dando conta de uma ligação da LAB para a casa do Valdir informando que o nosso vôo de retorno ao Brasil tinha sido transferido do dia 23 de abril, domingo, para o dia 24 de abril, segunda-feira e deveríamos entrar em contato com a empresa para confirmar. Depois do susto inicial e com as lojas fechadas por conta do feriado, resolvemos deixar esse problema para resolver assim que chegássemos a Cusco.
Ver fotos e relatório na íntegra dessa aventura no sitehttp://toperambulando.com.br/









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