segunda-feira, 10 de abril de 2006

VALE DA LUA E MONTE CHACALTAYA - LA PAZ / BOLÍVIA



Às 8:00h da manhã já estávamos (Eu, Herbert eo meu amigo Peri) na porta do hotel aguardando o pessoal da agência que passaria para nos pegar, para irmos ao Vale da lua e ao Chacaltaya. A ansiedade era muito grande, afinal, iríamos ver a neve pela primeira vez. A Van chegou, embarcamos, e fomos pegar as outras pessoas que fariam conosco o passeio. Entre elas estava o Marcos, português de nascimento, que morava nos Estados Unidos e estava viajando pelas Américas a cerca de 6 meses. Também conhecemos uma dupla de brasileiros, Valdir e Felipe, pai e filho, moradores de Uberlândia no triângulo mineiro, que apesar de fazerem um roteiro diferente do nosso, estiveram conosco em boa parte dos lugares que conhecemos. Todos acomodados, partimos para a nossa aventura.
Nossa primeira parada, o Vale da Lua. Situado à 15Km de La Paz, esse lugar é uma seqüência de crateras e cânions esculpido pela erosão e que de fato, lembra o solo lunar. Andamos pelo lugar, tiramos fotos e seguimos para o local que todos esperavam: O Chacaltaya. O nosso guia, um boliviano muito simpático, explicou-nos, enquanto a nossa van se esforçava para vencer as subidas íngremes da parte alta da cidade, que o Chacaltaya fica a 35 Km de La Paz e o seu cume a 5490m, nosso carro nos levaria até uma estação de esqui desativada à 5300m, e de lá faríamos o ataque final ao cume. No caminho, já fora da cidade, paramos para comprar água e tirar fotografias num platô onde era possível ver o imponente monte Illimani com seus 6490m de altitude, cujo cume está sempre coberto de neve. Continuamos, agora por uma estradinha sinuosa e com muito cascalho, passando por lagoas coloridas e paisagens surreais. Um pouco mais adiante a estradinha começou a ser margeada pela neve e era possível avistar em todo o seu esplendor o Pico Huyana Potosi com seus 6090m e também,o nosso Chacaltaya, uma visão impressionante!, belíssima ! Ainda estávamos anestesiados com a paisagem quando a Van parou. O nosso motorista informou que devido ao gelo acumulado na estrada não conseguiríamos ir adiante,
e deveríamos seguir o restante do caminho a pé. A distancia não era longa, mas caminhar na neve naquela altitude era bem desgastante. Em pouco tempo chegamos a estação de esqui, menos o Perí, que estava sentindo bastante a altitude e caminhava com um pouco de dificuldade. Aguardamos a sua chegada, estávamos preocupados, conversamos com ele, que resolveu não ir ao cume. Nos despedimos e começamos a subida. Logo no início da caminhada percebemos que vencer os 200m que nos separavam do cume não seria uma tarefa fácil. O vento gelado e o cansaço provocados pela altitude dificultavam ainda mais. Caminhávamos lentamente, dávamos cerca de 40 passos e parávamos para descansar. Nesse ritmo, alcançamos o primeiro estágio da subida, uma rampa desativa para esquiadores. Aguardei sentado a chegada do Valdir. Assim que chegou fui ao seu encontro achando que tínhamos chegado ao cume e para minha decepção apontou para o verdadeiro, uns 100m ainda acima. Tive vontade de desistir, mas ele me incentivou a continuar, afinal, como ele sempre dizia: “Só o cume interresa!”. Então, após um breve descanso ...

Ver fotos e relatório na íntegra dessa aventura no sitehttp://toperambulando.com.br/



















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