quinta-feira, 24 de setembro de 2009

CACHOEIRA DA FUMACINHA / CHAPADA DA DIAMANTINA



Após café da manhã, seguimos de carro até Ibicoara, agora acompanhados também da Monique (guia da Terra Chapada). Depois de passarmos pela Cidade de Cascavel e por muitos outros vilarejos, chegamos ao local de inicio da caminhada e de imediato botamos o pé na trilha que conta com aproximadamente 7 km até
a Fumacinha, que tem no inicio uma pequena subida, porém após atravessar um riacho chega-se ao Gerais do Machambongo, uma região belíssima, de vegetação rasteira e cheia de flores, sendo a sempre-viva predominante. Essa travessia nos traz uma grande paz interior quando olhamos aquela imensidão plana a perder de vista e não vemos praticamente construção nenhuma, a não ser a Toca dos Vaqueiros, que dizem ser quase um hotel 5 estrelas no meio dos gerais. Segundo a Monique, ela foi construída pelos vaqueiros que traziam o gado dos grandes coronéis da região para os Gerais, antes da proibição da criação destes animais pelo IBAMA que hoje administra o Parque Nacional. Antes de chegarmos a Fumacinha, paramos em uma bela cachoeira para lanchar, tomar banho e relaxar através das massagens realizada pela queda de água do Riachão. Fizemos por cima a cachoeira da Fumacinha, e o que se ver é de tirar o fôlego. Durante todo o percurso a natureza nos surpreende a cada instante. Só não é igual ou maior que a sua famosa irmã, a Fumaça, porque em seus 300m de extensão a queda da cachoeira se divide em três estágios, sendo que a
última é de quase 100 m de altura. Não é possível ver as duas últimas quedas, pois o rio entra em uma garganta estreita de um canyon bem profundo em formato de “S”. Entretanto, de um mirante, é possível ter uma visão extraordinária do cânion rio abaixo. Fundo e estreito, ele tem 9 km de extensão. Daquele ponto não havia como descer, exceto fazendo rapel conforme nos disse o guia. Uma excursão à Fumacinha por baixo leva dois dias, pois apesar do cânion ter apenas 9 km, a caminhada é realizada no leito acidentado do rio. É altamente aconselhável fazê-la em época seca porque uma tromba d’água naquela garganta estreita não deve ser nada agradável. Saímos extasiados daquele lugar tão bonito e com pensamento de um dia voltar para fazer a Fumacinha por baixo. Seguimos direto para Mucugê, onde deixamos a Monique e fomos para Xique-Xique do Igatu no município de Andaraí para jantar e pernoitar.
Ver fotos e relatório na íntegra dessa aventura no sitehttp://toperambulando.com.br/


























































































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